sábado, 26 de junho de 2010

Avança a Reforma financeira nos EUA !

A versão final da mais ampla reforma de regulamentação do sistema financeiro desde os anos 30, que visa impedir que se repita a catástrofe financeira de 2007 a 2009.

O projeto ainda estabelece a criação de uma agência de proteção financeira ao consumidor com poderes para reprimir práticas abusivas de companhias de cartões de crédito e hipotecas.



Obama explicou que, em vez de uma série de agências supervisoras, agora haverá somente uma, e as agências emissoras de cartões de crédito e as empresas hipotecárias “terão que cumprir as regras e proporcionar informações claras e concisas”.


Os republicanos da conferência não aprovaram o texto. A oposição também criticou o custo da reforma, estimado em US$ 22 bilhões.



"No começo da manhã, a Câmara e o Senado chegaram a um acordo sobre as reformas de Wall Street, que representa 90% do que eu propus quando entrei nessa batalha", afirmou Obama.


"Agora, vou ser claro. Nosso crescimento e nossa prosperidade econômica dependem de um forte, robusto setor financeiro, e eu continuarei a fazer o que eu puder para fomentar e apoiar um setor privado dinâmico.








Todos nós vimos o que acontece quando há inadequada omissão e transparência insuficiente em Wall Street", completou, referindo-se à crise que eclodiu em setembro de 2008.









 

"Companhias de cartão de crédito não poderão mais enganar vocês com páginas e páginas de multas impressas.





Você não será mais sujeito a todo tipo de multas ocultas ou a práticas predatórias de emprestadores inescrupulosos."

O projeto de lei será aprovado terça-feira, no Senado e na Câmara de Representantes, antes de ser enviado à Casa Branca para ser promulgado.

Mas, ontem, já trazia dividendos políticos a Obama, que desembarcou no Canadá para a cúpula do G-20 (grupo das economias desenvolvidas e emergentes) com o reforço prático a seu receituário para evitar futuras crises.

Sem comentários:

Enviar um comentário